terça-feira, 6 de agosto de 2013

Abobalhada

Quando eu te vejo...
- Oh my god
Dá um aperto no meu peito.

E não tem jeito,
Bambeio,
Se brincar até pestanejo.

É um desespero
Tremendo
Quando detecto o seu cheiro.

Daí te encaro,
Reparo,
Imagino mil acasos...

Que me façam,
Sem querer,
Me jogar bem nos teus braços.

Você percebe,
E reflete
O sol quando me sorri.

Toda vermelha
Disfarço
Me desespero: o que faço?!

E aí, então
Percebo
Que sou uma bobalhona.
Sim, eu sou
- Eu sei
Uma grande bobalhona.

Mas não é
Minha culpa
Me render ao seu encanto.

É inevitável
Querer,
Mesmo que seja um engano.

Daí tropeço
Por acaso.
Juro, foi mesmo um acaso.

E caio
- Me derreto -
No seu melhor abraço.

E... Dã!
É claro,
Como uma louca te agarro.

Me aproveito
Mesmo
E isso deixo muito claro.

Que talvez,
Quem sabe,
Assim você me repare.

E perceba
Que você
Fica lindo assim, também:

Com alguém
Como eu
Bem colada a ti, meu bem.

E aí, então
Percebo
Que sou uma bobalhona.
Sim, eu sou
- Eu sei
Uma grande bobalhona.

Mas e daí?
O que tem
Gostar um bocado, assim?

Só quero que
Você
Seja um bobo with me.

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